Orientadora de Carreira Franciane Torres

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O Transtorno da ansiedade social ou Fobia social!

O Transtorno da ansiedade social ou Fobia social!


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(Crédito da imagem: Equipe AT)


Decidi abordar este tema, que é relativo a área de psicologia, porque também é inerente a vida profissional, já que é preciso estarmos sempre em contato com pessoas e em meio às interações sociais, sendo um problema muito sério e que tem que ser tratado, pois afeta muito o trabalho e, principalmente, a vida profissional. 


De acordo com Márcio Bernik, médico psiquiatra e que coordena o Ambulatório de Transtornos de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, ansiedade social todos nós temos. É normal sentir certo grau de preocupação com a imagem e ao falar com uma autoridade ou com uma pessoa que não conhecemos, mas a maioria consegue lidar com essa sensação de desconforto. Algumas pessoas, porém, chegam a evitá-la de modo tão intenso que comprometem a qualidade de vida. Esse tipo de esquiva fóbica é o que chamamos de fobia social.

O Doutor Drauzio Varella entrevistou o médico psiquiatra sobre este transtorno (tirado do artigo "Fobia Social", no Site Drauzio)


Drauzio – O homem é um animal social. Viver em sociedade foi fundamental para a sobrevivência da espécie. O que justifica esse transtorno de comportamento?

Márcio Bernik – Todos os animais sociais defendem a própria vida e seu nicho social com a mesma intensidade, não pela sobrevivência da espécie, mas para que seus genes sobrevivam e passem adiante. Para deixar descendentes viáveis, eles precisam estar vivos e inseridos socialmente pelo menos de forma razoável. Por isso, os animais sociais protegem sua imagem e sua posição na hierarquia social.
Pacientes com fobia social têm sensibilidade mais aguçada para se sentirem humilhados ou rejeitados em contextos interpessoais, ou seja, em contextos que incluam pessoas desconhecidas, pouco íntimas ou muito críticas, do sexo oposto, ou autoridades. Por trás disso, existe o medo excessivo de ficarem embaraçados ou humilhados na frente dos outros. Essa é a essência da fobia social.

Drauzio – Quando precisamos falar em público e vemos as pessoas olhando para nós, não há quem não sinta uma descarga de adrenalina.

Márcio Bernik – Esse terror de palco que todos os atores dizem sentir em alguns momentos chama-se ansiedade de desempenho e aparece nos fóbicos sociais de forma intensa. Em casos mais leves de fobia social, os pacientes são tomados por ansiedade excessiva quando desempenham tarefas na frente dos outros, como comer num restaurante, assinar um cheque ou outro documento qualquer, participar de uma dinâmica de grupo, de um seminário na faculdade, de uma entrevista de emprego e, principalmente, falar em público. À medida que esse transtorno evolui, passa para um tipo que chamamos de generalizado e, além das situações de desempenho, a pessoa evita as que favorecem o contato interpessoal (ir a festas, ser apresentada a estranhos, iniciar uma paquera) e nas quais é indispensável perceber como está sendo sua aceitação pelo outro, a fim de nortear a pauta para seu comportamento.
A grande diferença entre a fobia social e as outras fobias é que o maior temor do paciente fóbico social não é de todo ilógico. Ele teme ser avaliado e de fato está sob avaliação num número enorme de situações. Na verdade, todos nós estamos sendo avaliados o tempo todo.

Drauzio – Qual a fronteira entre timidez aceitável e fobia social?

Márcio Bernik – Não existe fronteira nítida. Como todos os problemas de ansiedade fazem parte da vida psíquica normal (todos nós sentimos ansiedade em algumas ocasiões e sob certas circunstâncias), estabelecer uma linha divisória entre timidez e fobia social não é uma questão de branco e preto. Existe uma série de gradações de cinza que precisa ser observada.O que vai mostrar o momento de interferir são os prejuízos na vida da pessoa. Se ela é mais tímida e inibida, mas tem amigos, participa das entrevistas de emprego, não é solitária, consegue estabelecer relacionamentos românticos, a timidez é um traço de personalidade e não está prejudicando sua vida. Entretanto, se impedida pela timidez, não consegue encarar essas situações rotineiras e torna-se solitária, precisa de tratamento.

Drauzio – Quando comecei a dar aulas em cursinho, tinha dezoito anos. Meus alunos geralmente eram mais velhos e eu enfrentava salas enormes com 300, 400 estudantes com tranquilidade. Quando entrava num restaurante, porém, sentava na primeira mesa ou, no cinema ou no teatro, jamais passava pelo corredor na frente das poltronas, porque ficava muito sem graça. Há fobias pontuais, que se manifestam em determinadas situações?

Márcio Bernik – Se conversarmos com pessoas que não são portadoras de fobia social, veremos que todas mostram preocupação com o outro ou com a própria imagem, em algumas situações específicas. Talvez o único momento em que deixamos de ter consciência de nosso corpo e nossa alma é no cinema, envolvidos com o enredo e as personagens. Saiu disso, sempre existe um grau de preocupação sobre o que estamos falando, sobre nossa imagem e a adequação de nossos atos.

Se perguntarmos, porém, o que causa mais constrangimento, a imensa maioria dirá que é falar em público. Aos dezoito anos, falar para uma platéia de 300, 400 alunos é uma tarefa dura para qualquer pessoa. No entanto, experiências vivenciadas com sucesso são reforçadoras de comportamento. Se você deu uma aula para trezentos estudantes e sentiu que pelo menos alguns gostaram do que foi dito, recebeu um estímulo para continuar dando aulas.

Drauzio – O que acontece com o corpo da pessoa nesses momentos de ansiedade e pânico?

Márcio Bernik – Vamos imaginar que eu tenha fobia por aranhas e de repente me caia uma no colo. Posso ter uma crise de pânico, mas isso não quer dizer que sou portador do transtorno de pânico, porque esse advém do azul do céu, sem nada de específico ou palpável que possa justificá-lo.

O paciente com fobia social, se exposto subitamente a uma situação difícil, pode ter manifestações corporais como ansiedade, taquicardia, sudorese abundante, falta de ar, mãos geladas e úmidas, dor de barriga, diarreia, urgência miccional, ondas de calor, rosto ruborizado, tonturas. São manifestações chamadas de hiperatividade autonômica, ou seja, hiperatividade do sistema nervoso autônomo.
Em outros pacientes, esses sintomas não são importantes. O que chama a atenção é a intensidade de pensamentos e a avaliação negativa. É o aspecto intelectual, digamos assim. A pessoa só percebe as dicas de não aceitação do ambiente. Exemplo: o fóbico social foi a uma festa e, no dia seguinte, lembra de todos que não o cumprimentaram, do anfitrião que mal falou com ele quando chegou, das pessoas com quem tentou conversar, mas deixaram o  assunto morrer. Nunca se lembra, porém, daquelas que o abraçaram, sorriram e ficaram felizes por ele ter aceitado o convite e ido à festa.
É como se a fobia social provocasse um desvio de memória e atenção que só deixasse perceber os estilos ameaçadores. Isso é comum nas pessoas ansiosas, uma vez que elas só percebem o que está dando errado, os revezes, e nada do que está dando certo.

DrauzioComo deve ser o tratamento de uma pessoa com fobia social?

Márcio Bernik – O tratamento da fobia social requer sempre múltiplas abordagens, visto não ser uma doença de causas biológicas somente, nem de causas psicológicas apenas. Há vários indícios de que certos indivíduos têm alguns sistemas serotonérgicos  diminuídos e a serotonina exerce papel importante na mediação do estresse. Esses indivíduos com tônus serotonérgico mas baixo, lidam pior com situações aversivas.Parece que também a dopamina, neurotransmissor associado com a motivação e com a busca de gratificação, está diminuída em alguns pacientes com fobia social.

Drauzio – Quer dizer que existe um substrato bioquímico na fobia social?

Márcio Bernik – Existe e o mais importante é o hiperfuncionamento da amígdala, uma área do cérebro responsável pelo condicionamento do medo. Por exemplo, se encosto numa mesa e levo um choque forte, é a amídala que me transmite a mensagem de que encostar naquela mesa é perigoso. Do mesmo modo, viver situações sociais e simultaneamente sofrer algum tipo de constrangimento, acarreta uma sensibilização de medo à qual algumas pessoas estão mais predispostas do que outras e que tem a ver com a gênese da fobia social, do estresse pós-traumático e de vários problemas de ansiedade.

Drauzio – Existem medicamentos para controlar esses distúrbios?

Márcio Bernik – Medicamentos como os antidepressivos e os tranquilizantes são necessários para apagar o excesso de reatividade emocional e ansiedade. Entretanto, nenhum medicamento vai ensinar um homem de 35 anos a conversar com uma mulher, coisa que deveria ter aprendido num bailinho aos onze, doze anos de idade.
Existem aspectos que não são biológicos, que dependem de aprendizado, de desenvolvimento da personalidade. Essas situações requerem um tipo treinamento chamado tratamento de habilidades sociais, que pressupõe aprender a fazer e a receber elogios, a reclamar, a posicionar-se e a exigir os direitos que lhe cabem, a falar em público.
O passo seguinte é a terapia de suposição. Pede-se que, dentro de uma hierarquia razoável, a pessoa se exponha aos piores medos de forma sistemática, gradual e progressiva de modo a ir obtendo vivências de sucesso, o que leva à diminuição da ansiedade antecipatória, o grande vilão que antecede ao enfrentamento das situações.

Drauzio – O tratamento da fobia social costuma ser longo?

Márcio Bernik – Não existem saídas milagrosas para tais situações. Curiosamente, porém, o tratamento não precisa ser muito longo. Em 2003, terminamos um projeto patrocinado pela FAPESP, agência que financia a pesquisa no Estado de São Paulo, comparando três tipos de tratamento para fobia social: apenas medicamentoso, apenas psicológico e o que combina as duas estratégias. Como se esperava, o tratamento combinado mostrou-se mais eficaz.

Drauzio – Qual foi a técnica de psicoterapia empregada?

Márcio Bernik – A técnica de psicoterapia consistiu em vinte sessões estruturadas, nas quais era proposto e discutido um tema. Depois, como num teatro a que chamamos de role playing, o grupo de pacientes simulava as situações ali abordadas e, como lição de casa, cabia-lhes praticar aquele aprendizado na vida real. Na sessão seguinte, o tema era retomado para analisar as dificuldades de cada um dos participantes e todo o processo era repetido com novo tema.
A vantagem do tratamento combinado, além dos ótimos resultados, é o baixo custo que permite realizá-lo em instituições públicas ou escolas porque é feito em grupo (o que otimiza o uso de pessoal humano) e em tempo mais curto.


4 maiores diferenças entre introversão e ansiedade social (escrito pela psicóloga Ellen Hendriksen: "The 4 Differences Between Introversion and Social Anxiety para o site The Quiet Revolution.")

1. Introversão é inata. A Ansiedade Social é adquirida.

Introversão é uma parte inerente de sua personalidade. E, muito embora, aqueles que são socialmente ansiosos também carreguem uma predisposição genética para isso, há mais do que apenas o temperamento em jogo. Numa analogia indelicada, poderíamos dizer que genética carrega a arma, mas a experiência puxa o gatilho.

Duas coisas acontecem para nos fazer socialmente ansiosos, a primeira é: nós aprendemos. De uma forma ou outra, aprendemos – erroneamente! – que não vamos corresponder a um exame minucioso. Podemos absorver as preocupações de um pai que se preocupa sobre o que os vizinhos pensam, internalizamos a pressão social para ser “extrovertidos” quando não somos, ou tenhamos passado por um trauma social como o bullying. No entanto, Ansiedade Social trabalha o seu caminho em nosso cérebro, de alguma forma desenvolvemos em uma idade jovem a crença de que as pessoas vão nos julgar e encontrar em nós muitas falhas ou defeitos.

O segundo ingrediente para a ansiedade social é a evitação. Nós fugimos no final da reunião, para que possamos escapar da conversa miúda a seguir. Fingimos doença para com isso não termos que ir para a festas, ou olhamos fixos para os nossos telefones sempre que nos sentimos nervosos, tudo o que nos mantém alheios. E, claro, nós nos escondemos no banheiro. Nós não temos a oportunidade de descobrir que estas coisas sociais talvez não sejam tão ruins quanto pensamos.

2. Na Ansiedade Social, há um medo de ser revelado.

Na Ansiedade Social, nós pensamos que há algo de errado conosco (Imagine “pensar” com um grande asterisco porque mesmo que não acreditemos, as nossas falhas percebidas que ou não são verdadeiras, ou apenas são até certo ponto, ninguém se preocupa com elas).

A falha percebida poderia ser física: talvez você acha que fica mais vermelho do que um camarão quando fala. Ou que suas mãos tremem incontrolavelmente e todo mundo percebe. Ou poderia ser uma falha de caráter: você acha que se você falar em sala de aula, todos vão decidir que você é um estúpido ou um perdedor. Você pode temer um desempenho social pobre: você imagina-se congelado e silencioso ou balbuciando qualquer coisa sem nexo diante de uma questão. Não importa o defeito percebido, você teme em revelar ele.

Por outro lado, o introvertido que não é socialmente ansioso pensa que o que você vê é o que existe. Não há nada a ser revelado porque não há nada a esconder.

3. O perfeccionismo estabelece um terreno fértil para a Ansiedade Social.

Longe dos cinquenta tons de cinza, na Ansiedade Social, a sua sagacidade social é preto ou branco. Ou você acha que vai alcançar um desempenho social sem falhas ou está destinado a acabar em um vídeo no YouTube intitulado “Épicos da Falha Social”. Esta a abordagem do tudo-ou-nada nos faz pensar que a única maneira de evitar duras críticas é ser naturalmente espirituoso e encantador. E isso, por sua vez, nos faz sentir paralisados.

Para introvertidos não-ansiosos, ao contrário, ser visto pelos outros não é uma performance. Não há julgamento antecipado. Você pode apimentar sua apresentação com “ums” e lidar com silêncio constrangedor numa conversa, e isso não significa necessariamente algo ruim sobre você, nem há nada em jogo. Em outras palavras, algumas conversas são absorvidas e fluem facilmente. Outras podem ser sem graça ou banal, mas você sabe que isso não significa que você também é.

4. A introversão é o seu caminho. A Ansiedade Social fica em seu caminho.

A ansiedade social é impulsionada pelo medo. Isso faz você escapar da festa de aniversário mais cedo, porque você está convencido de que você é chato ou não se encaixa ou que você está sentindo um peixe fora da água e todos vão perceber. Então você perde o bolo e os parabéns. A ansiedade social fica no caminho de viver a vida. Você perde o que as pessoas têm para oferecer, porque você está fisicamente ausente ou preso no modo preocupante de auto-monitorização, achando que vai fazer ou dizer algo estúpido e que as pessoas vão lhe julgar para o resto da vida.

Como um introvertido, nós podemos escolher não ir a um evento ou apenas ir e sair de lá mais cedo.  Mas essa é uma escolha que nós fazemos, e não o nosso medo do julgamento dos outros que escolhe o quão confortável nos sentimos em um evento social ou não.

Assim, à primeira vista, a Ansiedade Social pode parecer uma versão turbinada de introversão, mas elas são bastante diferentes. Enfrentar os seus medos pode fazer toda a diferença. A Ansiedade Social é solucionável. E trabalhar nisso não vai mudar a sua personalidade introvertida.


Questionário para saber se você possui transtorno de ansiedade social (tirado do artigo "Você tem transtorno de ansiedade social? Faça o teste!!" do Site Escola Psicologia)


Você sente desconforto e sintomas físicos incómodos em várias das situações:

  • Falar ao telefone
  • Ser apresentado para os outros
  • Ir abrir a porta
  • Interagir com os funcionários em um banco ou supermercado
  • Ir a consultórios médicos
  • Ir à igreja
  • Fazer compras em uma loja
  • Conduzir (por medo de que os outros motoristas estão pensando de você)
  • Usar banheiros públicos (não devido ao medo de germes)
  • Comer na frente de outras pessoas
  • Escrever ou assinar o nome na frente dos outros
  • Participar de eventos sociais
  • Sair para um encontro íntimo
  • Falar num pequeno grupo
  • Agir assertivamente
  • Expressar a sua opinião
  • Falar sobre si mesmo para os outros
  • Discursar num grande grupo
  • Situações de desempenho

Você envolve-se em alguns destes comportamentos parciais de esquiva?

  • Uso de álcool ou drogas antes de entrar em uma situação social temida.
  • Se eu tiver numa situação social, fico o menor período de tempo possível.
  • Em situações sociais, tento assegurar que fico perto de uma pessoa “segura”.
  • Eu frequentemente tento distrair-me, sonhando acordado ou pensando em outras coisas.
  • Em conversa com outras pessoas evito contato com os olhos.

Quando está muito ansioso experimenta alguns dos seguintes sintomas físicos: 

  • Rubor
  • Agitação
  • Sudorese (transpiração)
  • Suores quentes ou frios
  • Desconforto no estômago
  • Tensão muscular
  • Batidas aceleradas do coração
  • Falta de ar
  • Aperto no peito
  • Sentimentos de fraqueza
  • Tontura / vertigem
  • Nó na garganta ou boca seca
  • Sentimentos de irrealidade

Você diz a si mesmo algumas das seguintes afirmações, seja antes, durante ou depois de uma situação social:

  • Eu sou um perdedor.
  • Sinto-me desajustado
  • Todo mundo pode saber o quão nervoso eu sou.
  • Eu não tenho nada de interessante para dizer.
  • Eu sou tão feio.
  • Sou sem graça.
  • Eu tenho que sair daqui antes de me envergonhar mais.
  • Minha voz está trémula.
  • Eu pareço estúpido
  • As pessoas devem pensar que estou louco.
  • Todo mundo acha que eu sou muito calado.
  • Se eu explodir e perder o controle, é o fim do mundo.

Outras questões-chave para perguntar sobre as suas reações em situações sociais temidas:

  • Será que evitar estas situações interfere com a minha rotina normal?
  • Será que o medo e evitamento interfere com o meu funcionamento académico ou profissional?
  • Será que o medo e evitamento interfere com as minhas atividades sociais e relacionamentos?
  • Será que ter ansiedade social causa-me dor intensa e sofrimento?


Agora veja as suas respostas. Quanto mais itens você tiver marcado, mais provável é que você possa estar a sofrer de um transtorno de ansiedade social.


De acordo com o novo DSM-V (o atual Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a ser diagnosticado com transtorno de ansiedade social, o seu medo ou a ansiedade devem estar fora de proporção, no que se refere à frequência e/ou duração, com a situação real e os seus sintomas devem ser persistentes, com duração de seis meses ou mais. Para ser diagnosticado com transtorno de ansiedade social, você também deve sofrer de aflição ou prejuízo significativo, que interfere com a sua rotina normal em ambientes sociais, no trabalho ou na escola, ou durante outras atividades cotidianas.

Se você acha que pode ter transtorno de ansiedade social, um bom primeiro passo é conversar com o seu médico ou consultar um profissional de saúde mental. Leve as respostas a este questionário para ajudar a orientar a sua discussão.

Ninguém deveria ter de limitar a própria vida por causa do medo irracional. Agora, mais do que nunca, há maneiras de minimizar os efeitos nocivos da ansiedade social. Você deu um primeiro passo importante através do preenchimento deste questionário de autoavaliação.




Este tema é muito relevante e importante. Espero ter contribuído de alguma forma e que pessoas que se identifiquem com este transtorno, venham a se tratar.  


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Comentários
#5
Então, vamos nos permitir aperfeiçoarmos rsrs...Fico alegre quando você comenta e, mais uma vez, obrigada!!

Lüiz Enrique

há 7 anos #4

#4
Só a vida pra aperfeiçoar nosso modo de viver. Temos que permitir o aperfeiçoamento é claro srs Parabéns pela postagem, bem relevante ;)
#2
Isso mesmo, , gentileza é um dos "remédios" para o transtorno. Mas se abrir para todo mundo, de fato, é um erro grave, temos que tomar muito cuidado com isso porque podemos perder o controle sobre o que acontece ao nosso redor, aumentando ainda mais a ansiedade e o transtorno. Muito pertinente seu comentário. Obrigada!!
#1
Até aquelas pessoas extrovertidas vão se ver em um transtorno de ansiedade. Todos sofremos, em alguma situação, o transtorno de ansiedade. Obrigada, Bruna, pelo comentário!

Lüiz Enrique

há 7 anos #1

Dependendo do caso, existem pessoas que estão mais propensas... Uma coisa é certa não devemos deixar de lembrar que gentileza gera gentileza... Mas se abrir pra todo mundo é um erro grave.

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