Gelvanne A. R. Oliveira

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Forense Digital: primícias do exame forense em dispositivos de armazenamento computacional

Forense Digital: primícias do exame forense em dispositivos de armazenamento computacional

Resumo:

Nos dias atuais, com o crescimento exponencial dos crimes praticados por meio de computadores, vêm se expandindo em proporção similar a necessidade de peritos qualificados para investigar tais crimes. Perito gabaritado com planejamento adequado para coletar evidencia, pode representar grande chance de encontrar rastros do possível infrator. Já um manuseio inadequado das evidencias ou a utilização de aplicativos inadequados pode representar o comprometimento da evidencia. Na atual conjetura é estimável ter como aliado às boas práticas forenses, conhecimento das fases, aplicação das técnicas, somados à utilização de aplicativos confiáveis. Este artigo visa elencar as premissas da atividade forense e destacar os principais procedimentos periciais obedecendo as fazes do exame forense feitos em dispositivos de armazenamento computacional e a aplicação de uma simulação de caso tendo como suposta evidencia um disco rígido. Para contextualizar o tema foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma simulação como laboratório técnico para promover um referencial teórico a diversas atividades.

Palavras-Chave: Segurança da informação, forense digital; imagem em disco rígido.

Abstract

Nowadays, with the exponential growth of crimes committed through computers, are expanding in similar proportion to the need for qualified experts to investigate such crimes. Expert advice with proper planning to collect evidence can represent a great chance to find traces of the possible offender. Already a mishandling of the evidence or the use of unsuitable applications may represent the commitment of the evidence. In the current conjecture is estimable ally to have as good forensic practices, knowledge of the phases, implementation techniques, coupled with the use of trusted applications. This article aims to list the assumptions of forensic activity and highlight the main forensic procedures obeying doing the forensic examination done in computational storage and application of a simulation case of having as supposed evidence of a hard disk device. To contextualize the topic a literature and a simulation was performed as a technical laboratory to promote a theoretical framework the various activities.

Keywords: Information security, digital forensics, imagehard disk.

Faculdade SENAC - DF
Pos-Graduagdo em
Seguranga da informagho

Autores

Gelvanne Assis Roos Olivera
geharne@msn com

Orientador

Ediberto Magahdes Siva
Orientador

Nasser Araby

Co-Orientador

Brasilia-DF
2013

Trabalho de Concusdo de Curso
apresentado a FACSENAC - OF
Faculdade Sena: do OF como
requisto para a abtengdo do titulo de
Especalsta em Seguranga da
Informago

Ficha Catalografica

Overs, Geharne Ass Roos.

Forense Ougtat premicias 60 exame foremse
em dspostvos de amazenaments
conputaconal | Gevame Assis Roos
Overa - Srasiba Facudede Senac-OF.
01

2001

Orentador
Trabaing de Concha de Curso
(Especakzacho em Seguran;a ca
Informa bo). Facukdede Sena OF. 2013
1 Seguranga da Infomagio 2 Forense
Gita 3 Imager em disco rigido

Forense Digital: primicias do exame forense em
dispositivos de armazenamento computacional

RESUMO

Nos dias atuass. com © crescmento exponencal dos ames
Pratcacos por med de COmPUIAcores. vem se expandinco
am propargAo Similar a necessidade de perlos quAkficacos.
para rvestgar tars crimes Perio gabartaco com
pangamento adequadc para coietar ewdencia. pode
representar grande chance Ge encontrar rasos do possivel
nator Ja um manusee Nacequado das evicencas ou a
uizaco Ce aplicativos inadequados pode representar o
comprometmento ca evidenca Na atual conjetwa é
estmavel ter como alaco 4s boas pratcas forenses
conhecmentc das fases. aphcacao das técrucas. somados a
uizacko ce apkcativos configvers Este argo visa elencar
as premissas da alvidade forense e destacar 0s pINGpES
procecimentos pencas cbedecendo as fazes do exame
forense feos em dispOsitves de amazenamento
computaconal e a aphcacdo de umasmulaclo de Caso
tendo como sposta evidenca um dsco rigdo Para
conextuslzar © tema fo reaizaca uma pesqusa
Dibkografica ¢ uma SMUagAC COMO [aBOrANNG BTCC para
promover um referencial te6nCo a Civersas atvcades.

PalavrasChave Seguwanga da mformagho. forense
Aagital, imagem emdisco rgico

 

ABSTRACT

Nowadays, wih the exponential growth of crimes commited
through computers, are expanding in SEmiar PrOPOioN 1o the.
need for qualfied experts to investigate such crimes Expert
adnce with proper planning to coledt evidence can
represent a great chance [0 find traces of the possible
fender Already a mishanding of the evidence or the use of
unsutable sppications may represent the commament of the
evidence. In the curment coyecture 1s estimabie ally to have
as good forensc practices knowdedge of the phases,
implementation techniques. coupled with the use of trusted
appcations This article ams to bist the assumptions of
forensic activity and hghight the man forensic procedures
abeyry dong the forensc examwaton done
computational storage and appécation of a simulation case
of having 8s supposed evidence of 8 hard disk device To
contextualize the top a Merture and 8 smuiabon was
performed as a technical laboratory 1 promote a theoretcal
framework the vanous activities

Keywords Information secunty.  dgital forensics
magehard disk
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal

1 INTRODUGAO

Com o advento dos computadores e © desenvoNimento surpreendente da
tecnologia 0s dispositvos eletrdnicos passaram a estar presentes nas mais varadas
ativdades desempenhada pelo ser humano Com o crescimento e desenvolvimento
exponencial dos computadores, modernamente eles se fazem no ambiente de
trabalho, no lar de grande parte da populagdo e tambem na palma da mio da
maiona das pessoas Esse desenvolvimento tecnoldgico aliado ac crescimento e
desenvovmmento da nternet ficou muto mars facil e rapdo trocar informagdes em
questic de segundos em qualquer parte do mundo com qualquer msttuicio Sem
duvida que toda essa inovagdo tecnologica traz uma sene de beneficos para as
pessoas e cera comodidade no modo geral, no entanto essas vantagens
trazemtambem a possibikdade de realzagio de novas praticas ilegass e Criminosas

A frase ‘crmes sempre dexa rastros” e um dito popular usado
costumeramente pelas pessoas No caso da computago 0s vestigos de um crime
sdo digtas. uma vez que toda a informagdo armazenada dentro desses
equipamentos computacionals é composta por bits (zero e um), em uma sequéncia
logica(ELEUTERIO £E MACHADO, 2011)

O cédigo de processo penal determina em seu argc 158 que “quando a
infragio dear vestigio sera ndispensavel 0 exame de corpo de delto, dreto ou
indireto, ndo podendo supr-lo a confissdo do acusado ” Dessa forma surge a
necessdade de um profissional qualficado, gue examine vestigios digtars e produza
laudos de interesse a justia na apuragio de um delto

O presente artgo tem como objetivo a apresentagao da base forense, onde
530 elencadas as etapas prmanas emetodos forenses Em uma segunda etapa traz
uma simulagdo de caso que cbetiva demonstrar na pratica durante a etapa de
extragdo da analise forenseo procedimento de preparagdo e geragdo de imagem
assinada digtalmente, baseaco no surgimento de uma demanda fictica (XYZ)de
pencia em um materal questionado, tendo como ferramenta de testes a distnibuiGio
Linux PerBR Para o fechamento do trabalho um relatono seguindo o modelo
forense ce uma simulagdo de caso

Argo apresertads na Pos Gra:

   

> 6m Seguran
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons 3

2 PERICIA FORENSE DIGITAL

A computagio forense ou percia forense digftal tem como objetvo principal
determinar a dnamica, a materaldacde e autora de ilictos ligados a area de
informatica, tendo como questdo principal a identificagdc e o processamento de
evidéncias digtars em provas materais de crime, por mew de meétodos tecnico-
centifico. conferindo-lhes validade probatora em juizo (ELEUTERIO E MACHADO
2011)

Quandose fala emforense digital incluimos - nvestigagao, metodologias de
Investigacio e armazenamento de evidencias pois se estas forem manuseadas de
manera errada podem ser faciimente refutadas(QUEIROZ E VARGAS, 2010)

21 Crimes Cometidos

AForense digital anda e considerada recente a nterpretagio da len pode
mudar bem como a reagdo as novas ameagas O que acaba dificultando o processo
de investigacdo, pois as less de um paradigma antigo. para enquadrar crimes
ocormdos em um paradigma completamente moderno e diferente, com artefatos
diferentes e objetvos e metodos diversos(VIEIRA LUIZ 2011) A legmslagao
brasileira anda ndo esta preparada para tipficar todas as modakdades de deltos
cometidos com © uso de eguIpamentos COMPUtacionars, COM 1550 sendo Necessano

diferencia-los da seguinte maneira

211 Equipamento computacional utilizado como meio para realizado
de cnme

Esse tipc de cnme o computador é colocado como pega principal para a
pravca do cme, ou se, se o dispostivo ndo exrstr tal crime deixana de ser
praticado (MONTEIRO E PEREIRA, 2011)

212 Equipamento computacional utilizado como ferramenta de apoio
ao cme

Esse tipo de deito © computador passa a ser apenas um instrumentoque
auxilia 0 crminoso na pratica do delto Nesse caso o computador esta associaco ao
chamado modus operandi — expresso em latim utiizapara designar uma maneira

FACSENAC OF

   

3-Gracuag8o om Seu
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons

de agr, operar ou executar uma atvidade segundo sempre OS MeSMOS
procedmentos(MONTEIRO E PEREIRA, 2011)

22 Atuagao da forense digital

A Informatica Forense digtal abrange varias subareas de conhecimento da
computagdo. como sistemas operacionas (pnncipalmente sistemas de arquivos),
redes de computadores, seguranga da informagdo, banco de dados. engenhara de
hardware, telefona entre outras (MONTEIRO E PEREIRA 2011)

Segundolevantamento feto pelo Instituto Geral de Perciasda Secretaria de
Estado e Seguranca publica de Santa Catarina (2011) onde foramelencados os
prncipas exames forenses que sido comumente realzados emdispostivos
informaticos

221 Exames e procedimentos em locais de crime tem a ncumbénciade
realizar © mapeamento, a wxentfcacdo e a correta preservagdo dos
equipamentos computacionais, no proposito de permitit melhor selegdo do
maternal apreendido em cena de cnme e ou durante © cumpnmento de
mandatos de busca e apreensio

222 Exames em dispositivos de armazenamento computacional tata
da analise realzada em arquivos. sistemas e programas instalados em
diversos drspositivos de armazenamento, tais como - discos rigidos, pen
drives, cartdes de memoria. CDs, DVDs. Blu-Rays entre outros,
normalmente ligados a pratica de crimes relaconado a porogratia nfanto-
Juvenil, fraude de documentos e sonegagao fiscal

223 Exames em sitios da Internet sic investigagdes realzadas em sitos,
disponivers na Internet. no intuto de destacar denuncias
relaconadaacalunia, e pornograhia entre outros

224 Exames em mensagens eletrdnicas (e-mails) tem como objetvo
prmanc a identficacdo do autor responsavel pelo envio de uma
mensagem de correo eletrénico crminosa. usadas nos delitosque contém
suposta calina e ou difamagio

As demars areas ndo menos importantes que as ctadas, tambem requem

uma atengdo e empenho do perito em se especialzar, com a area de telefonia, por

exemplo, que desenvolve e cresce de maneira exponencial
Forerse Digital primicias do exame forense em GSPOBINOS Ce arm az en am ento computacknai 5

23 Terminologia Pericial

No segumento da forense digtal se faz necessaro o conheamento de
algumas termnologias, onde sdoelencadas as principass, segundo Andrey R Freitas
(2004)

231 Midia de provas: o dispostivo orginal (disco 1igido) que precisa ser
investigado seja 0 sistema de um suspeto ou vitma de atague

2.3.2 Midia de destino:o dspostivo no qual a midia de prova é duplicada
ou sea e a geragdc de uma magem pencal ou espelhamentcdo
dispositive questionado em uma midia de destino,

233 Imagem restaurada: copa da imagem percal devolvida a sua forma
primitva incialzavel

234 Sistema operacional nativo sstema operacional usado quando a
midia de provas (ou a duplicagdo percial) € nic:alizaca para analise.

235 Andlise ao vivo trata-se da analse realzada em midia de prova ou
matenal questionado ainda em funcionamento, quando esta se tomando
as devidas meddas de nvestigacdo (pesquisando ou acessando arquNos,
examinando logs entre outros)

236 Analise off-line ou “post-mortem” analise feta emuma duplcacio
percial ou a geragao da duplicagac percial onde a imagem gerada parte
do material questionado autentcooudo dsposftvo de armazenamento
computacional dosusperto,

237 Cadeia de custédia: O Perito deve se preccupar em registrar quem
teve acesso as provas A manera mars simples ¢ manter uma lista
detalhada dos indwviduos que tiveram algum maternal apreendido sob seu
poder Entre as informagbes relevantes que merecem ser anotadas estio
a data e a hora da agdo, a quem pertencia 0 mater@l Ou quem oO
forneceu o local da apreensio, descrgdo completas do matenal de quem
as provas foram recebidas (com data). a quem foram entregues (com
data) e outras nformagdes peculiares pertnentes ac caso nvestigado,

238 Exame em local corresponde ac exame realzado em espagos fiscos,
tadiconais na crminalistica (cena de crime) Os vestigios destacados
podem ser materais de informatica ou obyetos correlacionados. como —
bloco de notas com senhas entre outros Consideram-se as observagdes
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons 6

convencionars, tas como describes dos ambientes através de croqus
fotografias ou localizagio das areas e quars pessoas as utiizam

239 Ewvidéncia: ¢ um termo ongnano do Latm gue indica certeza
manfesta qualidade ou conddo do que é evidente provas e
demonstragdes, (MARTINS 2006),

24 Procedimentoou processo para uma pericia forense

Uma pericia forense possu! quarto procedimentos pnmarios, segundo Martins
(2008)

241 Todas as evidencias devem ser identificadas © proposto desse
processo val depender da habidade do perto em wentfcar as
evidéncias, vai depender da familandade com o tipo de crime gue for
cometdo e dos programas e sistemas operacionais envolvidos As
evidencias dos cnmes digitais sdo laptops. desktops, fitas DAT, pendrive,
camera digtal, HDs, memorykeys, CDs, DVDs arquvos de logs,
conexdes e compartihamentos entre outros.

242 As evidencias deverdo ser preservadas o proposfio ¢esse processo
é proceder de manera que nao haa duvida alguma da veracdadedas
evdencias para que a mesma nao sea refutada, com comprometimento
durante o transporte manuseio laboratorial. se possivelrecomendam-se os
seguintes procedimentos criar imagem do sistema investigado analse a0
VIVO caso necesstar, lacrar e etxquetar as evidencia entre outras

243 Analise das evidencias © proposto desse processo € tentar
dentficar o autor, quando fez que dano causou e como foi realizado o
cnme Esse processc visa responder 0s seguintes questos verso do
sistema operacional, as conexdes do sistema no memento do deltto, os.
arquivos que foram usados, as portas de redes que estavam abertas,
guem acessou Ou tentou acessar 0 sistema, 0s usuanosdo host e
1espectivos grupos. arquves excluidos entre outros

244 Apresentacio das evidencias por meio de relatdrio pericial, o
proposito desse processo éa elaboragao de um relatono tecnico sobre a
nvestgacao, onde sdo apontacos os fates, procedimentos e resultados.

Em muitos casos, a unica evidencia disponivel sic as existentes em formato
digtal Isso sgnfica que a capacdade de punigdo a um invasor pode estar
relacionada diretamente com a competéncia do pernto em entficar preservar,
analisar e apresentar as evdencia (MARTINS. 2008)
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons

25 Requisitos legais para atuacao e nomeagao do perito e assistentes

As dretrzes a nortear o pertto forense computacional obedecem a legislagio
brasileira tanto no ambito cvil como no penal. no sentido de que estesprofissionars
precrsam ter pré-requistos para a sua atuagdo na area pencial (MONTEIRO E
PEREIRA 2011)

25.1 Requisitospela legislagdo do Codigo de Processo Civil

A Lei N° 7270. De 10 De Dezembro De 1984 acrescenta paragrafos ao
art 145 da Lei n® 5869. de 11 de janero de 1973 - Codigo de Processo
Cuil

§ 1° - Os peritos serdo escolhxdos entre profissionars de nivel unverstano,
devdamente inscritos no orgdo de classe competente, respertaco o
disposto no Capitulo VI. segdo VII, deste Codigo

§ 2° - Os peritos comprovardo sua especaidade na maténa sobre que
deverdo opinar, mediante cemiddo do orgdo profissional em que estiverem
nscrtos

§ 3° - Nas localidades onde ndo houver profissionars qualficados que
preencham os requistos dos paragrafos anteriores, a indicagdo cos
pertos sera de ire escolha do Juiz

252 Requisitos pela legislagdo do Codigo de Processo Penal

A Ler N° 11 690, De 80e Junho De 2008, Atera dispositvos do Decreto-
Ler n® 3689, de 3 de outubro de 1941 — Codigo de Processo Penal
relatvos a prova, e da outras providéncias

Art 159 — Oexame de corpo de delto e outras pericias sero realzados
por pero ohaial portador de diploma de curso supenor

§ 10 Na faka de pento oficial 0 exame sera reaizado por 2 (duas)
pessoas wioneas  portadoras de diploma de  CUISO  Supenor
preferencialmente na area especifica, dente as que tiverem habiitagio
tecnica relaconada com a natureza do exame

§ 20 Os peritos ndo oficiais prestardoc © compromisso de bem e fielmente
desempenhar © encargo

030tado na Pos Grac

   

ac80 om Segura

 

da informa 80 da FACSENAC OF
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 8

§ 30 Serdo facultadas ao Minsteno Publico. ao assistente de acusagio,
a0 ofendido, ao querelante e ac acusado a formulagio de quesitos e
ndicagio de assistente tecnico

§ 40 O assistente tecnico atuara a partir de sua admiss3o pelo Juz e apds
a conclusdo dos exames e elaboragdc do laudo pelos peritos oficiars,
sendo as partes intimadas desta decrsao

§ 50 Durante o curso do processo judicial, e permtido as partes, quanto a
perica

| - requerer a otiva dos pertos para esclarecerem a prova ou para
responderem a questos, desde que © mandado de Intmagdo e os
guesfos ou questbes a serem esclarecdas seam encamnhados
comantecedéncaminima de 10 (dez) dias podendo apresentar as
respostas em laudo complementar,

Il - indicar assistentes tecnicos que poderdo apresentar pareceres em
prazo a ser fxado pelo Juiz ou ser inquIndos em audknca

§ Bo Havendo requenmento das partes. 0 material probatono que serviu
de base a perica sera disponibilizadonoambente do orgdo oficial. que
mantera sempre sua guarda, e na presenca de perrto oficial, para exame
pelos assistentes, salvo se for impossivel a sua conservago

§ 70 Tratando-se de pericia complexa que abranja mars de uma area de
conhecimento especialzado. poder-se-a designar a atuacio de mars de
um perito oficial, e a parte indicar mars de um assistente tecnico * (NR)

Alem das formaldades legas como curso supenor na area afm sio
ponderados para nomeagdo o curriculo do perito, Como possuir especialzagses,
proficiéncia em outros iomas, conhecimentc em direito relacionados aos crimes.
digtars entre outros

3 FASES DO EXAME FORENSE (Processo De Investigagao)

Em um ambente digtalas atvidades forenses necesstam caminhar ao
encontro das boas praticase as mesmas em conunto comos procedimentos de
duplicagdes de discos devem ser relacionadas a um determinacdo pero, e este
quando em analise deve minunciosamente documentar. etiguetar. acompanhar o
manuseio © transporte de cada evidéncia coletada e transferéncia de dacos

Aigo apresertado

 

ormago da FACSENAC OF
Forense Digtal primicias 40 exame forenrse em Gispostivos de armazenamento computacianal 9

lembrando que neste caso a cena do cme é o propnc elemento digital (QUEIROZ
E VARGAS, 2010)

O perto ao receber um dspostvo computacional para andlise deve ter as
fases do exame forense comoum dos questos das boas praticas da forense digital
seguindo uma sene de etapas que pode varar de acordo Com oO equipamento ou
cena de crime As quatro fases prmaras devem ser obedecidas desde oO
recebimento do material até a conclusdo do laudo de acordo com Eleutero e
Machado (2011) Sao elas

>

CC TL 3)
A

Figura 1

+ Preservagdo - consiste em garantir que as nformagoes armazenadas
no material questionado nic seam aheradas,

4 Extragdo-Consiste na recuperagdo de todas as informagdes contidas
na copa dos dados provenientes da fase de preservagio

<< Andlise - consiste no exame das nformagdes extraidas, a fim de
dentficar evidéncias digrtars presentes nc materal

4 Formalizagdo - trata-se da fase de elaboragdo do laudo pelo perto,
apontandc © resultado e apresentando as evidéncias digrars
encontradas no materal examinado

31 PRIMEIRA FASE -PRESERVAGCAO

Essa ‘ase tem como meta a realizagio de procedimentos para garantit que O
dado do dispositvo nvestigado ndo sejaalterados Alguns cuidados especiais devem
ser tomados nessa fase, ate uma operagic simples pode alterar os dados em midi
digital Ligar disposttvos computacionais de maneira convencional os dados podem
ser akerados MEsMO que O Usuario NA0 execute nenhuma operagao ou sep, € um

Argo aoresertado na Pos-Gracuacso om Segurance da informacso da FACSEN
Forense Digital primicias 40 exame forenrse em Gispostivos de armazenamento computacianal 10

procedimento nao recomendado, tudo deve ser realizado com a garantia de que os
dados armazenados ndo sofrerdo alteragdes utlizando-se equipamentos e softwares.
especificos(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

Devido a fragldade e sensiblidade cas micas de armazenamento
computacional, os exames forenses devem. sempre que possivel. ser realzados em
copas hers obtidas a partir do matenal onginal, utlizando tecnicas como
espehamento ou imagem. por meio de softwares forenses especificos Na utilizacéo
desses recursos 0 pernto utiliza técnica para regrstrar por meio co calculo do hash de
parte e/ou todo conteudo da midia

Apos o fim da fase de preservacdc. 0 dispositvo de armazenamentc devera
ser lacrado eguardado em lugar aproprado

3.1.1 Espelhamento

O espelhamento é uma técnica que consrste na copia exata e fiel dos dados
(ot a bt) contidos em um dispostvo de armazenamento computacional para outro
Logo, o destino devera ter capacidade igual ou supenor ao onginal[ELEUTERIO E
MACHADO, 2011)

Ere LnnieNTO 08 GO

 

Figura 2
Como boas praticas no caso do dispostive Gue val receber a cop do d1sco
onginal questonado, akkm de seguir a recomendagio de que 0 mesmo tenha
capacidade maior é Necessario garantil Gue © espago remanescente esteja MPO

utiizando a técnica que realza o preenchimento com zeros (wipe) para que ndo

Argo aoresertado na Pos-Gracuacso em Sequranca da informags
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 1

sobre resquicios de dados que possam ser confundidos durante © processo de

exame

31.2 Imagem

O processo de geragdo de imagem é semelante ao espelhamento no
entanto, em vez de copar bt a bit eles sido copiados para arqunvos, possbiitando
com isso algumas vantagens como receber dversas imagens de dispostvos,
possibidade de compactar os arquivos de imagem além da faciidade em replicar
os dados Essa modaiidade exige mars processamento durante a fase de extracdo de
dados e vinualzagdo utiizado na fase de andlise ce dados(ELEUTERIO E
MACHADO, 2011)

 

Figura 3

32 SEGUNDA FASE - EXTRAGAO

A fase de extragio de dados consiste basicamente na recuperacio de todas
as nformagdes contidas na copia dos dados provenientes da fase de preservacdo
Parte-se do principio que o matenal questionado for copado, lacrado e guardado em
lugar adequado e os procedimentos serao realzados no espelho ou imagem Os
principas procedimentos da fase de extragdo sdo a recuperagdo de arqunvos
apagados e a indexagao de dados (ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

Argo apresertado na Pos-Gracuagso om Seguranc da informago da FACSENAC-OF
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons

321 Recuperagao de arquivos

 

Os dispositivos de armazenamento de dados digitars podem guardar muito

mais informagdes do que as visivels por um usuano comum Isso ccorre
basicamente devido ac tipo de organizago dos dados dentro desse dispositive

FSCALA DF RECUPERACAD DE ARQUIVOS

4
¥

   

 

Figura &

A recuperagao de arquivos é baseada na procura de assinaturas de arquNOS
conhecidas em toda a area vie do disco. quando é encontraca realza-se uma

ERIOE

 

busca pelo conteido do arquivo, recuperando a informagao ongnal (ELE

MACHADO, 2011)

 

322 Indexagdo de dados

A indexagdc de dados contdos em dispostivos de armazenamento

 

computacional consrste em varrer todos os dados (bits) do dispositvo, localzando
todas as ocorréncias alfanumeércas, organizando-as de forma que seam acessadas
e recuperadas rapdamente. com sso, sera possivel saber quars e quantas sao as
ocorréncias de cada cade aFanumérncas Uma vez realizado a indexagdo e
possivel otimizar buscas rapidas por palavra-chave e procedimento de Data Carving
(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 13

33 TERCEIRA FASE - ANALISE

Trata do processo que consiste no exame das informagdes coletadas na fase
de coleta e extragdo a fim de identficar evidencias digttais presentes no material
examinado, que tenha relagdo com o delito examinado (ELEUTERIO £ MACHADO
2011)

331 Known file filter

O procedimento denominade Known File Fiter ou simpiesmenteKFF
corresponde a uma lista com os resumos de fungdes unidirecionars de dentiicacao
de arquivos (hashes) e pode ser utilizado para fitrar 0 conteudo de um drspositve a
ser examinado(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

Dessa forma é possivel diminurr © numero de arquivos a serem examinados
em um disco fgo que tem um sistema operacional e programas diversos
instalados Se ao conteudo desse drsco for apicado um KFF contendo a Iistagem
dos arquvos conhecidos do sistema operaconal e dos programas instalados, obter-
se-a uma Ista de arquivos que podem ser ignorados na analise do perio De forma
oposta, © KFF também pode ser utilzado para. ao nvés de descartar, indicar
arguivos fitrados que sao de interesse a investigagao

332 Palavra chave

Pesquisar o conteddo de um dispostivo de armazenamento computacional
por palavra chave é uma maneira muto eficaz de localizar arquivos de interesse
Uma vez realzada a indexagdo dos Gados, diversas pesquisas podem serrealzadas

de forma rapida, poss. como © conteudo do disco for percormdo e estruturado

 

sera necessaro procurar novamente em todo o conteudo do disco toda vez que uma
nova palavra for pesquisada E possivel ue essa pesquisa seja fetta sem ndexagao
necesstando de um tempo maior que pode vanar a de acordo com o dispositvo
Conteudos ~~ crptografados a pesquisa ndo  encontra os valores
pesquisados(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

Argo apresertads na Pos Gra:

 

> 6m Seguran
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 14

333 Navegacao pelo sistema de pastas

A navegagio pelo sistema de pasta e percorrer os dados dos disposttivos de
armazenamento computacional por meio ca estrutura de pastas e arquvos € uma
tecnica interessante para localzar vestigio de interesse a investigagdo. POIs
geralmente 0s usuarios utilzam determnadas pastas para armazenar seus arquIVos
pessoars Pesquisar e analsar esses arguvos presentes nessas pastas é de suma
importanca(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

334 Visualizagdo adequada de arquivos

Apos recuperar os arquivos encontrados NO Grspostve examnado, ©
essencial gue o perto conte com ferramentas gue possam interpretar e e essencial
que o perio conte com ferramentas gue possam interpreta e mostrar 0 conteudo
desses arquivos em seu formato correto(ELEUTERIO E MACHADO, 2011)

335 Virtualizagao

A vitualizagdo usada no caso de analise de discos rigdos contendo sistemas
operacionars, 0 uso de programas que emulem uma maquina virtual pode ser muito
interessante para entender as operagdes efetuadas pelo usuano dos computadores
a serem examinados Com a vitualzagdo é possivel inicialzar o sstema
operacional cesses drscos fgkios em uma maquina virtual, auxikando © pertto a
visualizar e utikzar © sistema operacional contido No AISPOSAVO queSLONado, Como
se ele tvesse sido igado normalmente Nic é recomendado que © perto Iigue a
maquina apreendxia de manera convencional poss 1SSo pode acarretar alteragao de
informagdes, comprometendo a evidencia (ELEUTERIO £ MACHADO, 2011)

34 QUARTA FASE - FORMALIZAGAO

 

O processo de formalzacio € a fase do exame forense. que consiste na
elaboragio do laudo pelo pento, apontando © resultado e apresentandc as
evidéncias digitars encontradas nos matenars examnados No laudo devem constar
os prncipars procedmentos realzados, inclundo as técnkas utlizadas para
preservar, extrair e analisar o conteudo das midias digtais Em alguns casos, as

evidéncias digtais encontradas nos dispositvos exammnados sic copadas e

Aigo apresertado

 

ormago da FACSENAC OF
Forense Digital primicias 40 exame forese em G0BVOS Ce arma en am ento computacional 15

apresentadas por meio de conteudo digital na forma de anexos ac laude O
resultado do processo de formalizagdo e a elaboragdo do laudo pencial O perito
deve sempre se atentar gue 0 laudc e um documento tecnico-centifico. que deve
descrever com cbjetividade e clareza os métodos e exames realizados para sua
propria seguranca e para a transparéncia do processo forense como formada
geralmente pelas seguintes secdes (ELEUTERIO E MACHADO. 2011)

“*

Preambulo: identificacio do laudo

< Historico (opcional): fatos anteriores e de nieresse ao laudo
< Maternal: descngdo detalhada do material examinaco no laudo
“+ Objetivo: objetivo do laudo

+ Consideragées técnicas/periciais concertos e nformagdes relacionados
ac exame percal realzado que podem ser mportantes para o
entendimento do laudo € opcional

<% Exames: parte descrtva e expernmental do laudo

 

Respostas aos quesitosiconclusdes resumo cbjetvo dos resutados
obtidos nos exames

4 SIMULAGAO DE CASO

A simulagdo de casofoibaseada no surgimento do peddo de uma pencia
tecnicafictica referente ao inguérto XYZ (figura-€), onde um empresano teve a
prvacidade de seus cados viclada por um indwviduo identficado como Fulano
portando um notebock, onde 0 mesmo conseguiu subtrar documentos, fotos, videos
entre outros de maneira dicta do empresaro referndo utiizando uma ccnexdo de
rede sem fio A justica autonzou a percia no disco figido do notebook apreenddo

com Fulano. a im de encontrar o matenal subtraido e tornar 0s passos do nquerto

policial ntelgivel
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons 16

41 PREPARAGAO

A pencia no disco rigido sera baseada na analise “off-line” ou “post-mortem” a
qual determina que deva ser fetta uma imagem autentica do disco susperto onde
sera realzada a pericia Sera usada a ferramenta de investigagdo Linux PERIBR
baseada na distribuigao Ubuntu 9 04 (figura 5) A distrbuiGo traz caracteristica que
protegem o disco questionado contra interagdes do sistema operacional, evitando ao
maximo provocar qualquer ateragdo nas informagdes contidas no GsCO

questionado

 

5 POLICE Loe 00 NOT CROSS | | pouc
Figura s

42 COMPREENDENDO AS UNIDADES FISICAS E LOGICAS

E necessara a dferencagdo entre imagem fisica e imagem logca
principaimente se tratando de sistema operacional Linux

421 SDA - representaa particio fiskca do disco Uma partido fisca
contem todas as particdes do disco, mars a tabela de partgdes

422 SDA3 - e a representagdc deum disco rigide fisico constando as

seguintes dnvisdes duas particdes logicas SDA4, SDAE euma de troca
SDAS (swap) (figura 6)

£xvoteho ous rarmsons

    

Antigo apresertado na Pos
Forense Digtal primicias 40 exame forenrse em Gispostivos de armazenamento computacianal

43 PEDIDO DE PERICIA TECNICA

Recebimento do pedido de pencia técnica constando a indicagdo do perito e

informagdes do maternal guestionade assim como NC numero do INquerto

 

 

 

US TRISSAI0 SOR DILEOADO DO DEPARTAMENTO DE POUCIA.OF

REFERENT AQ BIGUARITO FOUCIAL N° XYZ

PLDC 08 FERIA THCMICA

 

© rmgumarie po Sevioamasts 3G on MAS & 504 we FELIS vam 300 mane Swe

wt 8 Puricis "areca i Kross poke eetkH 8 bias de che prens o A (186) 00
C36? Hama. “08 THATS SL ATAU 3 Sar Bd SE BRIA PRISON TACK 500. ee 0 150A ©
irs secamamie 93 graces ce rtacho pen.

Fae tao 1wmze 8 renena 8 V 3 requsrer

 

Cian segh aE 0 He Cog Cd 4 eRe NA 8 NIAC: 325 LTaRy
UOC FORESTED BOIEITIO 33 ADD FORTIN POTRE © AwTe 64d
Goraridnccio Sb ba agAbTC Gh AIRC LAS Porton 5a 6 Bn © 10D Banden
Seats tama pram 2ars 3 “eatzagho 91s TacEPCe.

 

 

Cato e300 150 1a © GrVENGmANE 30 23 BI DAIRICT § Gime am
Se 8 oe rads Part, wagner 0a awa 4 Ta inn es euten

Clos “oem ym Ge 3 160 70 moma TBM 203 3.000 ASC EWN CUS eS POD 8
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rn 03s arvensis

 

© dros scamianads ss Perish Tecra corps © Mad) Mer Ga Aud Ge
Apseancin aracatane fom 6 SAGLNL Lim N) mans Lomhog Lata MATE. 8 2 Gace
BACON C3000

 

Tamia cue

Poon Steamers

easier 2 2013

bomen

Figura?

44 GERAGAO DA IMAGEM FORENSE

 

441 Apos o recebimento do matenal questonado fol feta a preparagio do
disco que recebera a imagem foco da investigagao Alguns procedmentos
sdo requendos na etapa de coleta dos dados obedecendo as boas
pratcas da forense

442 Recomenda-se, que todos gue acompanhardc © processo preencham
o Ivro de atas. publico ou particular, constando data hora, dados pessoas

Argo apreser2add na Pos-Graduagso om Seguranca da informago da FACSEN.
nicias do exame forense em GSPOBINOS Ge rm azenamento computacona

 

es quanto das testemunhas que acompanha

 

tanto os peritos e auxia
procedimer

 

4.4.3 Recomendam-sea realizagdo do preenchmento co disco figido com
zeros (tecnica chamada de wipe), Cujo mesmo recebera a magemdo disco
rigido questionado Como boa pratica forense e utlzar disco 1igido com a
capacdade maior Go que a do questionado, entio se fecomenda a

ra garantr que no restante do disco ndo haja

 

LA Coma we

 

00 0. 7.0
Figura 8

4.4.4 Apos conectar © disco questionado NO equIpamento que extraira a
magem para ser pernciada foi feto um levantamento das partigdes com o
comando FDISK haja falha nem prejuizos a evidenca

   

ra que r

ToL 2 Ore

 
  

 

Figura 9

mendavel checar o status referente a permissio de letura e
> A distribuigio para forense PenBR traz

n

445
gravagiio do disco questiona
uma montagem de volume de manera a ndo permtir gravacdc nos
volumes montados, que nao se@ a do proprio sistema operaconal
Apesar da distribuigdo ndo permdir gravagdo © status do disco com a
aplicagdo do comando LSfica comoread e write
Forense Digtal primicias 40 exame forenrse em Gispostivos de armazenamento computacianal 19

TELA CHECAGEM PERMISSAO

 

 

Sere lost duh 8 €BENLL LSI
Sere lewd dna 8 11 LOH wel
ore det a BE
mre drt aa 8 3 BE
Sere ret aa 8 eBE
Sere lt dn 8 SEI LOA ht

   

446 Como medida alternatva e opcional de seguranga pode ser aplcado o
COMANGO - ~mrodd4) /dev/adt’, de QUE Maneira a garant que o GIsCo
fique como apenas leitura

 

TELA PERMISSAO AL TERADA

  

 

114208 frm geen robe on p03 04

 

    

Swem feomt oa 8 0 WING M ERIE
ww Gros ge 81D MOEI6 sm
we Liotta B33) MORI sm
wm drowt oa B) 1M 0618 sim)
we freer oa 8 43811110618
Srwcmo fret oa 83MIN MORI 0
ecm frost oa 88MIN MEE1
[SE pe Ty

ot em 4 100101 1a cere

sar
va
Fee Aut

   

Figura 11

44.7 Utlizando o comandodcfidd(Figura 12) for possivel gerar a imagem
ntamente com um arquivo texto(Figura 13) contendo o calculo do hash
MOS que é a assinatura digital da imagem gerada, que gara
ntegrdade das nformagdes

 

TELA GERACAO MAGEM

 
  

TIL 2) dnb Sa R047 CE A ASB
PERS HR te

 

Figura 12

Argo aresertado na Pos-Graduacso em Sequranca da informago da FACSEN.
Forense Digtal primicias 40 exame forenrse em Gispostivos de armazenamento computacianal 20

 

Figura 13

4.4.8 Processo de preenchmento da cade: de custoda (figura 14) A cadeia
de custodia prova onde as evidéncias estavam em um determinado
momento e quem era o responsavel por ela durante o curso da pericia Ao
documentar estas informagdes, © perto podera determinar gue a
ntegrdade das suas evidéncias nao for comprometida A cada vez gue as
evidéncias passarem de uma pessoa para outra ou de um tipo de mida
para outro a transagdo devera ser registrada (ANDREY FREITAS, 2011)

FORMULARIO DE CADEIA DE CUSTODIA

A gs ane crass Gera

Comendant 7 | vg
— | mmo tr a 1 Et rn
Sonne tama; Mawson sis etm nn vm

Ache Tas 04 mead
EE pr —

Tatras cm 06310) | Pa © ewan, 16 ding

Or Amen | Mo it HA a une

caves or cusmoes

Gosabron 13131)

 

Figura 14

449 Gerada a Certddo de Integridade dos Dados em seguida regstrada
em um cartoro de registro de notas (figuras)

 

Argo apresertado na Pos-Gracuacso om Segurance da informagso da FACSENA
Forense Dita primicias do exame forese em CSpOBIVOS Co arm aen am ento CompuLaCona! 21

EFRTIDAC DF INTEGRIDADE DOS DADOS.

Comics gua. 5 Sp Cabvames Chivers bemsbovn, porteder do (PF
URN XX, wenden om Brass DF, domearsasds pois sm toresiagye da
Antermache. mm 4 de moves de OL) as eberstin. de pecias trace de spe
X00 va prosere do Su Botaon buasiosn, soviader do CFF 26467 X00
rab ca Baan OF, dsnansttneds adribe. Outs £4 suboonbe © goss sbimmas
de rac de wager foram mutase do doen ds gasvicrads, deh ea cade
dn conten ds pt X02 Son bes dn wn do penn

Abemdnde sh rade oo mo do gern da gen

Dice Quermonata: Susmsarg Modelo JIA 4° Sm SAKINSII0
Mame ds tmsgan panda TE. Edson img

[RR ——

Hanh MDS. Tos 5) HP obandisdcnsdl aa atid

Ducahocs sesaghe 14113003 a Libor 2 xowton

 

4410 Apés os procecimentos relacionados a geracdc da imagem o
pertorealzou © teste da mesma ja nafase de analse da nvestigacdo
forense utilzando a aplcagao Autopsy versao 2 21 (figura 16)

 

Figura 16

4.4.11 0 pento testou a integrdade ou assnatura digtal da imagem criada
com o hash maS na aplicagdo Autopsy (figura 17)

 

Argo apresertado na Pos-Gracuacso om Segurance da Informacso da FACSENAC OF #1272013
Forense Dita primicias do exame forese em CSpOBIVOS Co arm aen am ento CompuLaCona! 22

 

Figura 17

4.412 E come avahagdo final © perc acessou a area de trabalhc do drsco
questonado por meio da apicagdo Autopsy lendo a imagem
geradaantenormente e foram encontrados 0s documentosce propriedade
ntelectual do empresaro  subtraidos pelo suspetc que violou a
prvacdade do mesmo (figura 18) comprovando o suposto delitc cometdo

TELA 3€ AMALIE DE ADDS COM APLCACAO AUTOPSY

 

§ FASE DE FORMALIZAGAO

Essa fase tem como cbyetivo a elaboragao do Laude Percial, para tornar claro
e evidente, apresentando as provas digitars coletadas garantindo a integndade
A simulagdo de casc demonstrou com mais detalhes os principais

procedimentos e considerado os primordiais que O perito necessta executar, para
evitar a perda de um evidenca

 

Argo apresertado na Pos-Gracuacso om Segurance da Informacso da FACSENAC OF #1272013
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 23

Como resultado da analise feta na simulacdo executada foramrealzadas as
premissas de um laudo forense tendo como modelo o descrto por Eleutenc e
Machado, 2011 p 163

LAUDO DO INQUERITO N° XYZ

LAUDO DE EXAME DE DISPOSITIVO DE ARMAZENAMENTO
COMPUTACIONAL (HD).

Em 12 de novembro de 2013. com recebimento do pedido de perncia técnica
Juntamente e formulano de cadeia de custodia referente 0 caso ZYZ. e perdido de
pencia tecnica (figura 7). descrevendo com verdade e com todas as crcunstancias
tudo quanto possa interessar a Justica e respondendo aos questos transcritos.

I Quala ongem do materal encaminhado para exame?

Il Exstem arqunvos presentes no disco rigido pertencente a0 empresaro,
que teve sua prvacidade violada drscriminada no inguérto XYZ?

nm Caso tenha confirmagdo do guestionamento antencr, quas sac as datas
dos argues, que constam no disco figido do suspeito?

51 MATERIAL

O material de informatica analsado neste laudo, tendo como base a cade
de custodia do caso XYZ (figura 13). consste de um disco rigdo retirado de um
notebook da marca HP Compaq modelo CHQA40 numero de séne 15754GFD153Q
Tal dispostivo corresponde ao segundo tem do Auto de Apreensdo. informado com
no Peddo De Pericia Tecnica (figura 7) e for arrecadado junto com o susperto

Aigo apresertado na Pos Grad
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal

52 OBJETIVO

O procedimento visa extrair uma imagem forense do disco rigido do susperto,
bem como, entticar na imagem criada os arquivos subtraidos de manera ilicta do
empresaro ficticio, ctado nos autos do nqueénto XYZ

53 CONSIDERAGOES TECNICO-PERICIAIS

Procedendo ao inicio dos exames pencias, 0 dispositvo de armazenamento
computacional (Disco rigido). na presenga do advogado Beftrano, for gerada uma
imagem por meio de técnicas perciass e aplcagdes apropnadas, vislumbrando a
garantia a ntegrdace do material questionado Como medida de seguranga os
exames sdo gerados preservando-se o onginal

54 ALGORITMO MDS

O algortmo MDS toma como entrada uma mensagem de comprimento
arbtrano e produz come saida uma de 128 bits “mpressdc digtal’ ou
“MessageDigest” ca entrada O MDS fornecer uma nterface de procedimento para
uso simples, bem como uma interface onentada a objetos que podem ldar com
mensagens de tamanho arbitrano e que pode ler arguvos drretamente
(WINTONNEIL)

A seguranga do procedimento consste no fato de ndo ser conhecido metodo
computaconalmente viavel para produzir © mesmo codigo de integndade a partir de
duas mensagens distintas ou, a partir do cédigo de integndade obter a mesma
entrada Cada arquivo contdo na midia @ tratado como se fosse uma mensagem
que passa indviduaimente pelo processamentc do algorntmo Ao final obtem-se a
relacdo dos nomes dos arqunvos precedidos pelos seus respectvos codgos de
integrdade (hash)

55 INTEGRIDADE

Para a checagem da integridade foi utikzado a aplicagao Autopsy, compativel
como algortmo realzado na etapa 4 4 11 (figura 17)

Aigo apresertado na Pos Grad
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal 2

56 VISUALIZAGAO DOS ARQUIVOS

Para visualzar os arquivos do disco questionadc por meio da imagem gerada,
Ida por uma aplicagdo apropnada (Autopsy), que permetiu navegar nas paras e
conteudo checando datas arquvos e todo © conteudo pertencente ao Greco
questionaco, realizado na etapa 4 4 18 (figura 18)

87 INTEGRIDADE DO MATERIAL QUESTIONADO

A imagem gerada por meio de técnicas periciars apropriadas O procedimento
consiste na geragdo de um arquivo imagem integral do material original em outro
disco magnetic, no gual durante a geracdo e calculado o hash em um arquvo de
log txt, conforme demonstrado no procedimento 4 4 7 (figuras 12 e 13)

58 RESPOSTAS AOS QUESITOS
I Quala ongem do materal encaminhado para exame?

A ongem do material esta expressa no procedimento 4 1 3 7, onde se trata de
um disco rigido Samsung Modelo HM320J! n® Séne S1AKJDNS103880

II Existem arquivos presentes no disco rigido pertencente ao empresa,
que teve sua prvacidade violada?

Existem arquivos pertencentes ao empresaro que teve sua privacdade
viclada no drsco figdo apreendido com o suspetto Os procedmentos
adotados ca etapa 4 1 3 10 demonstram a afrmagao

ll Caso tenha confirmagiio do questonamento anterior, quars sic as datas,
dos arquivos que constam no disco rigido do susperto?

As datas dos arguivos encontrados sao equvalentes as demonstradas pelo
autor dos documentos ora 0 empresario requerente No procedimento é
41310 e possivel checar as datas de cragdo alteragdo e abertura cos
documentos.

O pertto nomeado Gelanne Oliveira tem por bem esclarecer 0 assunto

Com © Laudo. © Perfo devolve o disco figido encaminhadc para exame,
devidamente embalado e lacrado no envelope de seguranga n° 10xx20yy30zz
Forense Digital primicias 60 exame forense em G5pOSNOS Ce armazenamento com putacknal

 

Nada mas havendo a lavrar o perto encerra o presente Laudo que,
elaborado (vinte e trés paginas) ido e achado conforme assinam acordes

6 CONCLUSAO

A forense digtal requer uma dedicagio especial dos peros. devido as
dificuidades encontradas na execucdo cos procedimentos forensepor ndo existir
metedologias bem definidas Atualmente os procedimentos da forense digital sdo
baseados em boas praticas documentadas Alem disso, ha cificuldades encontradas
em se regulamentar as leis pertinentes aos crimes digtas no Brasil, com 1550 0s
pertos acabam sendo mas exigidos. pelas constantes alteragdesnos cenarnos —
tanto na evolugdo dos crimes quanto na morosiKiade da regulamentagdodas lers,
assim dficutandc também a cnagdo de metodelogias cientficas voltade para a
forense digta

A simulagio de caso demonstra que analse off-line ou post-mortem, na fase
de preservagaolextragao, continua sendo um dos processcs mars desafiadores e
importantes da analise forense Os procedimentosprimancs apesentado na
simulagio demonstrou a preparagdc do maternal a geragdo da imagem. a
documentagdo a formalzagdo legal aliados aos cudados para ndo danficar o
maternal questionado € 0 quedeterminouo sucesso da simulagdo que refletira na
valdade probatona do matenal guestionado Esses requisitos reportam a uma
necessdade de pertos qualficados e comprometidos com as boas praticas forense.
executando corretamente as etapas e Os requisitos de todas as fases para se

comprovar a autona dos crimes.

Por fim fol redigido um reatorio o qual é a elaboragéo do Laudo Pericial. para
tornar claro e evidente, apresentandc as provas digas coletadas garantindo a
integridade junto a justia

Argo apresertads na Pos Gra:

   

> 6m Seguran
Forense Digital primicias do exame forense em GSDOBNOS Ce rm azen am ento computacons

7 BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Sergio Olvera Pericia Forense Aplicada a Informatica Sao Paulo
Brasport, 2006

ELEUTERIO, Pedro MACHADO Marcio Desvendando a Computagao Forense
Sao Paulo Novatec, 2011

QUEIROZ Claudemir VARGAS Rafael Investigagdo e Pencia Forense
Com putacional

ANDREY R FREITAS Evidencia Digital Magazine Ediciod.
2004; http /www guiatecnico com br/EvidenciaDigital Universo juridico  Pesguisado
em outubro de 2013

INSTITUTO GERAL DE PERICIAS DA SECRETARIA DE ESTADO E SEGURANGA
PUBLICA DE SANTA CATARINAInformaitica forense(2011) Disponivel
em hit /iwww Igp SC gov brfindex php?option=com_contentdview=artcledd=1128t
emid=128 Acesso em novembro de 2013 Pesquisado em novembro de 2013

ANDREY R FREITAS Guia Técnico Cadeia De Custédia(2011) Omsponivel
em http /www guiatecnico com brigt?p=128 Pesquisado em novembro 2013

WINTON NEIL Digest: MDS - Perl interface to the MDS Algorithm Disponivel em
http /isearch cpan org/distDigest-MDS/MDS pmWNAME  Pesquisado em novembro
de 2013

VIEIRA LUIZ Forense Computacional - Conceitos Iniciais - Parte 2(2011)
Drsponivel em http //hackproofing blogspot com bri2011/02/forense-computacional-
concertos html Pesquisado em dezembro de 2013

PRESIDENCIA DA REPUBLICA Casa CivilSubchefia para Assuntos Juridicos
LEI N° 7270, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1984 Disponivel em
http /Awww planatto gov briccvil_03/1eis/1980-1988/L7270 htm Pesquisado em
dezembro de 2013

PRESIDENCIA DA REPUBLICA Casa CivilSubchefia para Assuntos Juridicos
Ler N° 7.270, De 10 De Dezembro De 1984; acrescenta paragrafos ao art. 145,
da Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Codigo de Processo Civil. Dsponivel
em http [www planalto gov briccvil_03/_Ato2007-2010/2008/Lev1 11680 htm#art1
Pesquisado em dezembro de 2013
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