O poder da palavra

                                      Imagem:  http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/PoderPalavra.html

O ser humano está tão acostumado a falar que nem repara no imenso dom que a natureza o agraciou. Todos os animais da terra tem sua linguagem, expressas das mais diversas formas, sejam elas efetuadas com gritos ou linguagem corporal, mas nem um deles tem a complexidade de sons da linguagem verbal do ser humano. Essa dádiva nos foi dada e representa um grande avanço para nossa espécie, que é única nesta forma de comunicação.

Mas em vez dos seres humanos agradecerem, utilizam o dom da linguagem para ferir, oprimir, maldizer o seu próximo, sem pensar que as palavras por ele proferidas em meio a uma torrente de raiva, contém poder infinito, não somente podendo magoar a outra pessoa, mas dependendo da situação, matá-la também.

Pode parecer exagero, mas suas palavras boas ou más contém poder. Em recentes pesquisas os cientistas descobriram que “A palavra, o SOM (o “VERBO”), junto com o poder da vibração é capaz de criar, curar e também destruir. A teoria indica que quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos sentimento e emoção, para finalmente expressá-lo, [aquele algo] estamos exteriorizando e materializando um poder, [um agente] que poderá afetar os reinos da matéria.” (Oliveira, 2019)

Mesmo tendo sido descoberto o poder das palavras recentemente, inconscientemente esse poder já era conhecido por algumas poucas pessoas que se dedicaram a observar a linguagem falada e verificar o poder dela. Essas mesmas descobertas também foram realizadas anteriormente a nossa civilização, pois “Há milhares de anos, mestres espirituais da antiguidade sabiam que o corpo humano {DNA} pode ser programado [controlado, configurado e re-configurado (sic)] por meio da linguagem, das palavras, sentimento e do pensamento {o que é muito justo porque os mudos também tem direito a essa faculdade.}” (Oliveira, 2019)

Portanto tudo o que existe se formou através do poder da palavra. Em seu tempo “Os essênios utilizaram a energia canalizada pela linguagem, posto que a linguagem, o falar [spell] era [e ainda é] a manifestação final do pensamento, da emoção, da sensação (e da VONTADE). Manifestação que se projeta, criando ou modificando a realidade de acordo com aquilo que o locutor deseja (VONTADE) experimentar neste mundo.” (Hunter, 2009)

Mas não eram somente os essênios que haviam descoberto o poder que existe nas palavras. “Nas culturas do antigo oriente eram [e ainda são] utilizados os mantras, rezas, cânticos com uma intenção predeterminada como técnicas para materializar [realizar] estados [de ser] subjetivos e programar, de uma forma que a ciência ignora, realidades pensada, desejadas. A afirmação prévia é, deste modo, uma técnica que produz efeitos.” (Hunter, 2009)

Para alguns pode parecer um monte de besteiras, mas “Os estudos atuais, na área da física quântica [da física de partículas] começam a validar o conhecimento dos antigos que, até muito recentemente foram desprezados como fantasias religiosas e charlatanices.” (Hunter, 2009) Ou seja, a velha crença no poder das palavras agora começa a fazer sentido e os cientistas estão descobrindo a poderosa arma que os seres humanos carregam consigo que até então era quase que totalmente desconhecida pela maioria das pessoas.

Com o prosseguimento das pesquisas e as recentes descobertas sobre a função do DNA humano, mais coisas novas estão sendo descobertas sobre o uso e poder da palavra. Na Rússia, recentes investigações científicas indicam que o DNA pode ser alterado e reprogramado por palavras e freqüências,(sic) sem fragmentar ou substituir genes individuais. Somente 10% do DNA humano destina-se a orientar a produção de proteínas ─ e é esta pequena porcentagem, do total de genes que vem sendo estudado pelos pesquisadores ocidentais. Os 90% restantes são considerados como sucata genética.” (Hunter, 2009)

Logo acreditava-se que esta sucata genética para nada servia, “Mas os cientistas russos, convencidos de que a natureza não produz inutilidades, reuniram lingüistas (sic) e geneticistas em um estudo sem precedentes: explorar essa sucata genética.” e para surpresa de todos, inclusive dos cientistas pesquisadores, “Os resultados alcançaram conclusões inesperadas: o DNA, não somente é responsável pela construção [configuração] dos nossos corpos mas também serve como um arquivo que reúne informações intercambiáveis em toda a escala biológica. (Hunter, 2009)

Ainda segundo os estudos dos cientistas russos “Os elementos alcalinos dos genes têm gramática e regras semelhantes a um idioma: sintaxe, que é a forma como se combinam palavras para formar frases e orações; semântica ou, significados. As linguagem humanas, as falas, não se formaram ao acaso em suas estruturas fundamentais; antes, seriam um reflexo da linguagem do DNA que, por sua vez, poderá ser afetado pela influência da linguagem. (Hunter, 2009)

Em outro estudo “O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjanev e outros cientistas também pesquisaram o comportamento vibratório do DNA: “Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos-holográficos [sensíveis receptores e retransmissores de ondas vibratórias muito sutis] usando radiação laser do DNA endógeno. Isso significa que alguém pode, de fato, usar palavras como as orações, o falar e o pensar [porque pensamento também produz emissão de energia vibratória], para a reprogramação do próprio DNA e do DNA de terceiros.” (Hunter, 2009)

Na pesquisa do professor Garjnavev houve várias surpresas, mas “A surpresa maior, porém, foi descobrir a maneira como aqueles 90% de código genético de função desconhecida armazena as informações. Garjanev explica: Imaginemos uma biblioteca que ao invés (sic)de arquivar milhares de livros somente guarda todos os caracteres necessários de todos alfabetos utilizados em todos os livros do acervo. Quando solicitamos uma informação a essa biblioteca mágica, os caracteres se reúnem adequadamente apresentando o livro, páginas ou trechos solicitados.” (Hunter, 2009)

Sendo assim, “Essa hipótese produz especulações ainda mais fabulosas: talvez, a verdadeira biblioteca esteja fora do equipamento biofísico dos corpos humanos; as informações não estariam nos cérebros mas em algum lugar [campo ontológico] desconhecido do cosmos. O DNA estaria, então em condições de se comunicar permanentemente com este reservatório universal de conhecimento.” (Hunter, 2009) Ponderam os especialistas.

Estes pesquisadores “Também comprovaram que os símbolos de aquele alfabeto são representações de figuras geométricas. No alfabeto hebraico, os 22 símbolos [letras] são, em apenas um de seus numeroso (sic) aspectos semânticos, os 22 nomes próprios originalmente utilizados para designar os diferentes estados e estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é essência e matriz de tudo o que existe. O Livro do Gênesis foi escrito nessa língua, com esse alfabeto.” (Hunter, 2009)

Descobriram também que “As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da Criação. Assim e por isso, com as palavras, a linguagem, é possível tanto criar quanto destruir.” (Hunter, 2009) Uma coisa completa outra e o nosso poder verbal fica complexo, não importando para que lado ele está sendo utilizado, bem ou mal.

Por isso o poder da linguagem deve ser utilizado com muita consciência, principalmente em meio a um acesso de raiva, depois da palavra falada, não há como voltar atrás e muitas vezes não há como reparar o erro que foi cometido ao dizer uma palavra errada e na hora errada. “O ser humano empresta [fornece, confere, com suas emoções, desejos e sentimentos] poder ao símbolos (sic) do alfabeto, às suas formações, [palavras e tonalidades], quando soma à energia própria do caractere símbolo, letra, fonema, palavra, a energia de sua intenção pessoal. Isso converte os Homens em responsáveis diretos pelos processos criacionais [criativos, de criação] e destrutivos da Vida.” (Hunter, 2009)

No mundo moderno e globalizado da atualidade estamos esquecendo do poder de nossas palavras e pensamento, mas “[Considerando que seja, então, cientificamente verdadeiro] que a palavra pode interferir na programação do DNA, [o domínio dessa técnica poderia ser um avanço sem precedentes na medicina, eliminando definitivamente os procedimentos invasivos de exames, terapias e curas]. (Hunter, 2009) Os pacientes não precisariam passar por tanta dor e nem por tanto sofrimento em que são submetidos atualmente para realizar os mais diversos tipos de exames na tentativa de cura para sua doença, ou quem sabe, nem existirão pacientes.

Com o poder das palavras sendo exercido de forma positiva pelos seres humanos, não haveriam mais doenças e “Assim seria possível curar não somente pessoas, mas o planeta inteiro.” (Hunter, 2009) Seria um novo mundo, um novo despertar dos seres humanos, a nova revolução, não das máquinas, mas de cura para o corpo humano. Este corpo que já padeceu muito neste mundo, sempre sofrendo com doenças e demais dificuldades, tudo porque os seres humanos esqueceram de seus poderes, não sabem mais como utilizar o poder da palavra para curar seu corpo, modificar sua vida e sua história. “A tradição esotérica têm afirmado, ao longo de milênios, que existe na natureza um campo de registro (AKASHA), trânsito e armazenamento de informações em escalas que vão do comunitário ao cósmico]. Todos os organismos estariam conectados a uma consciência [e também memória] coletiva, [idéia (sic) junguiana com raízes em filosofias arcanas.” (Hunter, 2009)

Timidamente agora parece que está havendo um novo despertar impulsionados pelas recentes pesquisas e o ser humano está redescobrindo (mesmo que aos poucos) o poder que existe nas palavras. Já existem “Atualmente, numerosas associações, institutos, congregações, igrejas, reúnem adeptos e pregam a consciência desse canal de comunicação universal para que as pessoas aprendam a trabalhar mentalizações e locuções de forma sincrônica a fim de obter efeitos que transcendem a fenomenologia ordinária [sem o apelo às entidades não-humanas]. Assim, os homens, em rituais coletivos, poderiam produzir os prodígios dos santos, como controlar o vento e a chuva, curar o cego e o coxo e, melhor ainda, curar a si mesmos.” (Hunter, 2009)

Quem sabe isso possa ser um novo começo para os seres humanos, uma redescoberta do poder que contém suas palavras. Esse poder que foi muito utilizado na antiguidade, por povos que hoje são considerados menos avançados que nossa sociedade atual, mas eles sabiam muito mais do que nós a utilizarmos em seu favor o poderoso poder de suas palavras.

Para saber mais:

OLIVEIRA, Clóvis. Disponível em: https://thoth3126.com.br/ Acesso em: 26/05/2019

HUNTER, Brad. El Poder de la Palabra, 2009. Tradução & adaptação: ligiacabus@uol.com.br Disponivel em http://www.creandotuvida.com/Hunter_poder_de_la_palabra.html Acesso em: 26/05/2019

____Biblia on line. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/1 Acesso em: