BALEIA AZUL, O JOGO DA MORTE

             Imagem:  http://ocultoreveladoaverdade.blogspot.com.br/2017/04/o-jogo-baleia-azul-induz-fatalidade.html

Como se já não bastasse as atrocidades cometidas pelos jovens em nossa atualidade, onde a bestialidade vem tomando conta do mundo e a vida está cada dia mais banalizada, o culto ao horror e morte, está em moda. Não são poucas as atrocidades que estão sendo cometidas na Síria, onde a guerra faz vítimas entre crianças e jovens e muitos deles envolvidos em atos atrozes, contra a vida de milhares de inocente, tudo incentivado por religiosos deturpados, que nunca conseguiram mensurar o valor de sua religião, muito menos seus ensinamentos.

Milhares de vídeos são divulgados todos os dias, onde podem ser observados jovens e adolescente cometendo atos que em uma sociedade saudável, jamais poderiam ser cometidos, mas nessa sociedade são levados e incentivados a cometer tamanha barbárie. Como se isso não bastasse, um jogo que a primeira vista parecia inocente, venho se juntar e incentivar os adolescentes e jovens do mundo, a cometer sandices em seus próprios corpos.

Também houve a confirmação de uma morte em Nova Iguaçu de uma jovem de 13 anos e duas tentativas de suicídio de um jovem de 15 anos em Santa Catarina, segundo as investigações, tudo em função do cumprimento de etapas para finalizar o mortal jogo. No mundo “Depois de investigar a causa destes e outros suicídios cometidos por jovens, a polícia ligou os fatos a um grupo que participava de um desafio com 50 missões, sendo a última delas acabar com a própria vida.” (Oliveira, 2017)

Segundo as investigações da polícia em várias partes do mundo “A preocupação aumentou ano passado, quando fontes diversas chegaram a divulgar, sem confirmação, 130 suicídios supostamente vinculados a comunidades online identificadas como “grupos da morte”. (Oliveira, 2017) Segundo a jornalista Daiane Benso em seu artigo “Baleia azul: jogo mortal e criminoso incentiva o suicídio” publicado no jornal O Município Dia a Dia (2017, p. 16) ela diz que “O jogo mortal é organizado por um “mentor” em grupos fechados do Faccebook e WhatsApp.” Explica a jornalista.

Os filmes de terror já não bastam para saciar adolescentes e jovens com sede de sangue e “Jogos com apelos de riscos letais têm virado moda entre os adolescentes.” (Oliveira, 2017) A não conformidade com a vida, incertezas dessa fase da vida, em feito com que eles busquem por alternativas que não encontram em suas casas, muitas vezes caindo em armadilhas mortais, sem terem a noção do que estão fazendo com suas próprias vidas.

Não é somente o jogo da Baleia Azul que circula entre os adolescentes e jovens da atualidade, trazendo perigo reais para eles e suas famílias. “Um exemplo é o jogo da asfixia, que gerou vítimas no Brasil. Outro é o “desafio do sal e gelo”, no qual, para serem aceitos no grupo, os adolescentes devem queimar a pele e compartilhar as imagens nas redes sociais. Embora exista há anos, o desafio voltou com força recentemente.” (Oliveira, 2017)

São todos jogos que podem comprometer a saúde e integridade física dos jogadores, levando os participantes a morte, “Sem falar no “Jogo da Fada”, que incita crianças a usar o gás do fogão de madrugada, enquanto os pais dormem.” (Oliveira, 2017) Com resultados que podem matar toda sua família.

Sendo um jogo virtual “As recomendações para as famílias são: monitorar o uso da internet, frequentar as redes sociais dos filhos, observar comportamentos estranhos e, sobretudo, conversar e conscientizar os adolescentes a respeito das consequências de práticas que nada têm de brincadeira.” (Oliveira, 2017)

Segundo o coordenador da Faculdade Unifebe de Brusque S/C “Proibir o uso da Internet não é o melhor caminho, pois pode despertar mais curiosidade. É preciso verificar quais páginas são acessadas e quais grupos o adolescente participa. Além disso, é preciso sentir se o filho (a) realmente se sente pertencente a família e também exigir à presença dele junto ao grupo familiar.” Disse o coordenador em entrevista a repórter Daiane Benso.

Devem-se ter “Atenção redobrada com os jovens que apresentem tendência a depressão, pois eles costumam ser especialmente atraídos por jogos como o da Baleia Azul.” Os pais fazerem seu trabalho em casa cuidando de seus filhos e “Também as escolas devem colocar o assunto em pauta e incorporar no currículo, cada vez mais, a educação para a valorização da vida, o respeito pela vida dos outros e o uso consciente das mídias e tecnologias. (Oliveira, 2017)

“Eu só quero que outros pais não passem pela dor que estou passando. Que não chorem o que estou chorando. Precisamos estar mais presentes na vida dos nossos filhos. Eu quero que o caso da minha filha sirva de alerta, pois outros jovens podem estar envolvidos nisso”, disse a mãe. Dessa forma desabafou a mãe de Maria de Fátima da Silva Oliveira, de 16 anos, que morreu ao participar do jogo Baleia Azul na internet, em Cuiabá (MT) Sua filha, uma excelente aluna foi mais uma das vítimas desse jogo infernal.

Também “Segundo o psiquiatra Daniel Martins de Barros, coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica do Instituto de Psiquiatria da USP, o número de suicídios em jovens está aumentando em todo o mundo e ninguém ainda sabe explicar a razão. Em 90% dos casos, diz, a pessoa tinha algum tipo de transtorno mental, principalmente depressão.” (Oliveira, 2017) A depressão está sendo uma das principais causa de morte atualmente, mostrando a instabilidade de nossa sociedade atual, nem os adolescentes e jovens escapam dela, pelo contrário, são suas principais vítimas.

A sociedade mostra-se despreparada para lidar com essas ameaças, não sabendo como se postar para evitá-las. Uma das possíveis respostas estão no acompanhamento dos pais aos seus filhos e nos esclarecimentos prestados pelos pais, escola e comunidade aos jovens e adolescente, fazendo-os sentirem que fazem parte de uma família, um grupo, uma comunidade. Se os pais não cuidarem dos seus filhos, esses grupos de pessoas mal-intencionadas fazem por eles e o resultado é sempre catastrófico.

Em termos judiciais, o delegado titular da Delegacia de proteção à criança, ao adolescente, a mulher e ao idoso (Dpcami) de Brusque explica “que esse tipo de prática se enquadra no artigo 122 do código penal, em que há indução e instigação ou auxílio ao suicídio e que estes crimes são mais difíceis de investigar do que os “físicos”. Criadores e administradores do jogo, além de qualquer pessoa que convide ou compartilhe o jogo pode ser punida” Ressaltou o delegado para a repórter Benso em sua entrevista concedida ao jornal O Município Dia a Dia.

Esse jogo é mais uma das muitas ameaças que se escondem atrás de coisas aparentemente inofensivas, tomando a vida de milhares de pessoas, principalmente de jovens e adolescentes, justamente no momento de suas vidas em que estão procurando um caminho para seguir. Para neutralizar ameaças desse tipo é preciso um acompanhando de perto pelos pais e familiares e divulgar informações sobre esses grupos com intenções escusas, para que todos possam ser avisados de suas reais intenções. Hoje é o jogo baleia-azul, amanhã pode ser outro e não dá para deixar os filhos presos em casa, por isso o melhor caminho é a conscientização.

Meu blog:

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Para saber mais:

BENSO, Daiane. Baleia azul: jogo mortal e criminoso incentiva o suicídio. Jornal O Município Dia a Dia, Ed. 6239. Ano 62, 2017. Brusque – S/C.

OLIVEIRA, Clóvis. O Jogo Baleia Azul Induz a Fatalidade. 2017. Disponível em: http://ocultoreveladoaverdade.blogspot.com.br/2017/04/o-jogo-baleia-azul-induz-fatalidade.html

Acesso em: 21/04/2017